O horário em que a morte vem nos buscar...
Não sei...

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Chuva de Sangue


Contemplar a chuva.
Vermelha...
Chuva vermelha.
Chuva de sangue.
Estão matando os anjos.
Está caindo sangue do céu.
Lagoas de sangue no chão se formam.
O mar já é vermelho.
Uma batalha entre anjos e demônios?
Ou será que Deus cansou de ter um monte de servos puxando seu saco?
Raios...

Cantos Escuros

Você olha em meus olhos
Eu grito por dentro.
Todo o som do mundo para de existir.
Sou só eu...
No vazio ouvindo a música que sai de minh’alma.
O desespero em que vivo me mata a cada lágrima derramada.
Eu sei que não é pesadelo.
E eu continuarei aqui,
Do mesmo jeito que me encontro.
Meu lençol de veludo vermelho me aquece.
Meus gritos abafados ecoam pelos cantos da escuridão.
Cantos que nem sei se existem.
Abafado grito de desespero.
Todo o mundo para e ouve com atenção à minha sinfonia.

Dark Angel II



Amo te ver dormir.
A veia do seu pescoço pulsando,
O cabelo emaranhado sobre os ombros.
Os traços do seu rosto acentuados.
Um anjo repousando em nuvens.
Despida de maldade,
O seio palpitante...
Nuas pernas onde descansarei minha face.
Lívida e morta.
Eternizarei-te em meu leito
Para que jamais te perca outra vez.
Quebro minhas azas!
Me nego a voltar para o céu e deixar-te.
Ficarei aqui, em meu leito, na terra,
Para eternamente te ver dormir.